sábado, 25 de junho de 2011

Matéria: Cuféia ou Falsa Érica

Olá amigos!
Reparei na casa da minha avó em umas plantinhas muito bonitas, com pequenas flores roxas e me lembrei das Éricas Japonesas que estavam sendo vendidas como bonsais na "Feira de Holambra" aqui em Juiz de Fora. Pesquisando aqui descobri o verdadeiro nome da que tinha em minha avó e ganhei uma mudinha numa garrafa pet!
Não é uma boa planta para grandes bonsais, mas parece que tem um crescimento rápido e fácil propagação apesar de não ultrapassar muito os 30cm.
Essa é minha mudinha:

 Pequenas folhas e flores, muito ramificada.

 Detalhe do tamanho das flores

Tronco semi-lenhoso como da Érica Japonesa. Essa aqui tem uma cicatriz ali na esquerda que não sei o que faço hehehehe. Ela se partiu em duas e a parte que saiu continuou viva. Devo retirá-la na primavera e formar uma nova muda.

Para quem se interessou na espécie, aqui vão duas fichas técnicas. Uma mais geral e outra voltada para o cultivo da espécie como bonsai. Ela pode ser facilmente encontrada em viveiros, pois é uma planta muito comum e robusta, apesar de eu não a ter visto em nenhum aqui em JF hehehehe

Ficha Técnica:

Nome Técnico:
Cuphea gracilis Kunth
Sin.: Cuphea multicaule Koehne, Cuphea gracilis var. media Koehne
Nomes Populares :
Falsa érica, cuféia
Família :
 Angiospermae – Família Lythraceae.
Origem:
 Nativa do Brasil .

Descrição:
Planta herbácea perene de altura até 0,30 m muito ramificada, forma arredondada.
As folhas são verdes, estreitas e pequeninas.
As flores são campanuladas de pétalas livres, bem pequenas em rosa, lilás e brancas.
Pode ser cultivada em todo o país, menos em regiões de inverno muito frio , pois não é tolerante a temperaturas muito baixas.


Modo de Cultivo :
Aprecia locais com bastante sol e solo rico em matéria orgânica, bem drenado.
Preparar o canteiro com o revolvimento do solo e a adição de composto orgâncio de folhas e esterco animal, bem decomposto.
Se o solo original do canteiro for do tipo argiloso, pesado e com problemas de drenagem, adicionar também areia.
O espaçamento entre plantas e entre linhas deve ser de 0,20m de distância.
Para obter mudas desta planta, pode recolher as sementes e semear em caixotes ou bandejas próprias para sementeiras, com substrato feito de terra de canteiro e areia.
Manter o substrato levemente úmido e a bandeja na sombra.
Transplantar para sacos ou vasinhos unitários quando a muda tiver pelo menos 10 cm.
Também pode utilizar a técnica da estaquia, retirando ramos de plantas sadias e colocar em substrato com terra e areia.
Usar um saco plástico para manter a umidade para propiciar o desenvolvimento das raízes.
A melhor época é no final do inverno, para climas mais frios, nos demais em qualquer época do ano.

retirado de: http://www.fazfacil.com.br/jardim/forracoes_falsa_erica.html



Mais Informações como Bonsai:
  
Descrição: Planta originária do Brasil, herbácea, perene, apresentando folhas lanceoladas, perenes, sempre verdes e diminutas. Seu porte raramente ultrapassa os 30 cm.

Flores: Pequenas, lilases ou brancas, tornando-se rosa clara com o avançar da idade da planta. Na região sul as floradas se sucedem de outubro a maio. Nas regiões de clima mais quente o ano todo. Sua máxima floração no Brasil é obtida no litoral da região sudeste. 


Como Bonsai
Tamanhos – Desde os bem menores (shito) até 30 cm aproximadamente.
Estilos – praticamente todos com exceção do formato chorão (shidare).
Grau de dificuldade para o Bonsaista : médio ( exige alguma pratica)

Exigências:
Necessita de substrato com boa quantidade de matéria orgânica. Aceita uma variação bem grande de PH, mas se adapta melhor entre 6,5 até 5,5. Trata-se de planta bastante exigente em umidade, mas que tem rápida recuperação quando exposta a secas não muito violentas. Aprecia ambientes ensolarados e protegidos de ventos e geadas. 

Poda:
É um dos pontos nevrálgicos da espécie. Deve ser feita aos poucos pois ela raramente sobrevive a podas drásticas. Um dos truques mais usados é o de deixar pelo menos duas folhas em cada ramo podado, assegurando assim a circulação da seiva. As intervenções mais importantes  devem preferen-cialmente ser feitas durante a primavera. Em caso de absoluta necessidade poderemos fazer em épocas mais quentes, mas devemos faze-la em dias nublados ou chuvosos sempre cuidando para que a planta tenha uma boa umidade no período de recuperação. A poda de raízes deve também ser criteriosa. Excessos podem por a perder boa parte dos ramos da planta. A melhor maneira é fazer aos poucos, deixando pelo menos metade das raízes mais finas e brancas na parte podada. 

Substrato:
Mesmo nos tamanhos maiores é aconselhável utilizar substratos para mini Bonsai. Como a erica  apresenta raízes muito finas e ramificadas se beneficia bastante do uso de pedriscos mais finos na mistura. Uma boa fórmula para a erica é:
4 partes de pedrisco de 1 a 3mm;
1 parte de turfa peneirada ( usar a parte mais fina, sem os pedaços grandes);
5 partes de terra vegetal de boa qualidade ou plantmax.
Como se trata de planta que esgota o substrato rapidamente o transplante deve ser anual para as plantas mais jovens e a cada dois anos para as consolidadas.

Condução:
A planta aceita bem a condução com arames e ganchos desde que não estejam demasiadamente apertados. Responde bem a condução feita somente por podas.

Métodos de obtenção:
A erica é uma planta relativamente fácil de encontrar em floriculturas. Embora encontremos somente mudas bem pequenas elas respondem muito bem aos cuidados dispensados de modo que podem dobrar a espessura do tronco várias vezes em pouco tempo. Costumo desenvolve-las em garrafas “pet” por dois anos já fazendo o processo de modelagem, com troca de substrato anual. Seu tronco com poucos anos de idade tende a mostrar uma madeira branca e nodosa muito característica. Pode também se reproduzir por estacas de madeira jovem (no inicio da primavera), por sementes ( tem alto poder de germinação ) e por alporquia de ramos mais velhos.

Adubação:
Sendo planta de crescimento agressivo e que exige bastante do substrato a erica é uma planta que deve ser adubada com regularidade. Podemos optar por adubação orgânica com húmus de minhoca ( Sugestão: uma colher de cafezinho para cada 100 ml de substrato no vaso, aplicada na superfície a cada 3 meses), ou misturas como farinha de carne e farinha de ossos, torta de mamona, etc. Adubos orgânicos em pequenas bolinhas são bem vindos. No caso de adubação química deveremos evitar adubos com muito Nitrogênio pois podem acarretar crescimentos rápidos e indesejados. Pulverizações de adubos foliares sem Nitrogênio ( 0 Nitro) aumentam as floradas e a intensidade de suas cores. 

Durabilidade :
Embora não existam dados definitivos sobre quanto tempo pode durar uma erica, já acompanhei exemplares que passaram dos 18 anos plantados em jardim ( foram retirados numa reforma o que impossibilitou a continuação da contagem de idade), de modo que a sua durabilidade como Bonsai pode ultrapassar com facilidade este tempo.

Alguns cuidados a mais:
Como se trata de planta agressiva e infestante, deveremos retirar as flores velhas dos nossos exemplares para que as suas diminutas sementes não venham a se espalhar pelos demais vasos da coleção, chegando ao ponto de tornar-se daninha.
Suas floradas podem variar muito em função da umidade e da adubação recebida. Geralmente ficam com uma tonalidade mais viva quando adubadas com micronutrientes.
  -Texto: Mauri Avila Baptista Dias

retirado de: http://www.bonsaisul.com.br/artigos.php?id=34

Essa provavelmente será meu primeiro mame ou shohin ou até um kifu, quem sabe!
Grande abraço!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Meu pequeno acervo!

Como eu tinha dito, hj vou postar meu pequeno acervo de plantas. Em breve espero conseguir aumentá-lo!
Aí vão as fotos:

 Buxinho brotando depois de ter secado alguns galhos. Parece que agora ele está melhor! Em agosto vou cortar aprte do torrão e reenvasar sem mexer no que ficar. No vaso que ele está não tem mais para onde as raízes crescerem e ele deve estar com falta de nutrientes.

Bouganvillea branca, minha mais nova, está de repouso enquanto não faço uma poda que também será em agosto e o transplante na primavera.

Murta 01. Particularmente gosto muito dela, pois a acompanho desde a semente, assim como a próxima murta.

 Mexerica que plantei através da semente também e venho acompanhando. Gostaria de saber porque as folhas estão um pouco murchas, enrugadas...

 Murta 02, irmã da outra acima hehehhe

Pitanguinha. Essa está comigo desde o meu início, tem a mesma idade da minha acerola, mas está desenvolvendo muuuuito devagar...

Estacas de amora. Essas duas de maior calibre começaram a brotar a pouco tempo. A em Y tem umas 3 semanas que brotou e a mais grossa pouco mais de 1 semana que a gema saiu do sono.

 Pitanga 01, está em recuperação após uma coleta de um barrtanco feita na época errada do ano e com poucas raízes capilares. Até que está num bom estado com relação a outra a seguir.

 Estaquinhas de amora. Com cerca de 2 meses, na segunda semana após a coleta já começaram a brotar e inclusive frutificar. Retirei as amoras ainda cedo para que não prejudicassem o desenvolvimento das raízes e futuros galhos.

Acerola. Tem a mesma idade da pitanguinha, como eu disse, mas está muito mais desenvolvida. Coletada a cerca de 1 ano e meio, tinha menos de 10cm de altura. Parece que ela gostou mais do escorredor! Aramei dando forma de han-kengai e dei uma sinuosidade no tronco principal. Se a cascata não me agradar deixo o galho apenas como sacrifício e mantenho a sinuosidade do outro para algum futuro estilo.

 Pitabga 02, se recuperando assim como a 01. Está em condições um pouco piores, mas os galhos ainda estão verdes por dentro e as folhas não secaram totalmente. Planta que vai ser difícil de trabalhar devido a falta de ramos em um dos lados, pois foi retirada de um barranco...

 Bouganvillea vermelha. Estilo raíz sobre pedra, ramos ainda em formação e estilo da parte aérea indefinido... Na primavera farei o reenvase descobrindo a pedra que está enterrada a cerca de 8 meses.

 Jabuticabas. Em recuperação, estavam no mesmo barranco que as pitangas. Apesar da ausencia de folhas (que secaram e caíram) os galhos ainda estão vivos e não secaram.

 Pequena romã pedindo para ser reenvasada.

Não parece muito, mas tem 4 mudas de ficus plantadas provisóriamente nesse canteiro. Comprei um vaso onde os 4 estavam plantados, disputando por espaço, então coloquei eles aí para que pudessem se desenvolver melhor até que eu os reenvase na primavera. Estão comigo a cerca de 3 meses.

Assim que eu conseguir capitalizar legal vou adiquirir algumas novas mudas. No quintal da casa da minha mãe tem algumas mudas de acerola que irei coletar e disponibilizar aos amigos de Juiz de Fora. Vou plantar também algumas sementes de resedá amarelo e retirar um goiabeira de uma rua na primavera, então, espero poder fazer um post ainda maior em meados de setembro, já com meu novo acervo!

Grande abraço!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bouga Branca

Mais um dos meus projetos, e esse é o mais novo.
Ganhei essa bouga de dia dos namorados. É uma Bouganvillea Glabra da variedade branca, não sei ao certo a idade, mas tem um trnco ligeiramente grosso, legal de trabalhar.
Aí vão algumas fotos:


Pretendo usar a terceira foto como frente, mas ainda é muito cedo para esse tipo de coisa, então o ideal é buscar inspiração:


Por enquanto ela vai ficar quietinha assim até agosto, e então vou fazer uma poda +ou- assim:

O que sair da poda vai virar estaca que vou deixar "de molho" no enraizador por um tempo e plantar na areia grossa.
Na primavera reenvaso ela para um vaso fundo com bastante granulação e adubo depois de 1 mes pra ajudar na brotação que espero que seja intensa hehehehe

Então, até agosto esse projeto fica parado junto com as demais plantas que estão no aguardo da primavera para serem reenvasadas, transplantadas, arrancadas, coletadas e etc
=D

Próximo post coloco meu pequeno acervo de plantas!

Grande abraço!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ferramentas e materiais improvisados

Como eu disse, aqui em Juiz de Fora temos grande falta de recursos. Muitas coisas são caras e não temos nenhuma loja especializada onde possamos encontrar ferramenteas e materiais de qualidade. Por fim imagino que o pessoal recorra à internet quando possível!

Mas como todo iniciante, mas que tem vontade de se aprofundar na arte, tenho algumas ferramentes improvisadas mas que atendem as necessidades de um aprendiz!

Aí vão algumas que possuo:

Rastelo
 "Arrancador"

 Pá

 Tesoura de Desfolha 

Alicate de Poda
Fio de cobre
Tesoura (multiuso)
"Regadores"

Detalhe da tampinha da garrafa perfurada

Os 3 de cima podem ser comprados em qualquer loja agropecuáriua e jardinagem, são muito úteis e baratos, cmenos de R$ 5,00 cada.

A tesoura de desfolha comprei hj numa loja de armarinho (Caçula) e pode ser encontrada em lojas de costura, conhecida como "tesoura de arremate", custa por volta dos R$ 15,00.

Alicate de poda também encontrado em agropecuárias.

O fio de cobre desencapado deu um trabalhão pra arrumar por aqui. Pra quem mora em JF, aí vai o endereço:

A Jab vende material pra enrolamento de motores elétricos e tem desses fios em vários diametros. O problema é que eles só conhecem pela medida AWG, que é medida de fio elétrico desse tipo, mas o dia que fui o rapaz que trabalha lá me deixou entrar e escolher dentre o monte de bobinas qual a espessura que eu queria! hehehehe
Não me recordo o valor, mas se não me engano é cerca de R$ 14,00 o quilo.
Axo que é a única loja (no centro) de Juiz de Fora que tem esse tipo de coisa e a qualidade do fio é muito boa, já que por ser envernizado, ele não enferruja nem prejudica a planta.

Os outros ítens são comuns, uma tesoura dessas de costura, regador e garrafa pet com a tampinha perfurada. 
A tesoura eu dei uma olhada hj em lojas cirúrgicas para saber o valor, mas fica em torno de R$ 20,00 a tesoura chamada Metzenbaum e Mayo. São tesouras de qualidade, com corte bom e limpo. Mas eu provavelmente vo aposentar a minha velha tesoura de costura e comprar uma de aço inox que vi hoje onde comprei a tesoura de desfolha.

Quando possível, vou comprar uns alicates de poda bons, tipo o de corte côncavo e o de corte reto, que fazem cortes especiais! Também pretendo comprar um canivete ou um bisturi com algumas lâminas para fazer cortes menores e para retirada de casca para alporques, o Bisturi é coisa barata e as lâminas são descartáveis, perdeu o fio compra outra... é menos de R$ 1,00 a lâmina e a haste é por volta de R$ 5,00.

No mais, segue um link do Atelier do Bonsai com algumas ferramentas improvisadas e ferramentas especializadas com suas utilidades e nomes:
http://www.atelierdobonsai.com.br/ferramenta.html

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tutorial - tijolo moído para substrato

Olá amigos!
Como a gente sabe muito bem, aqui em Juiz de Fora não temos muito suporte na arte do bonsai, na verdade não temos nada a não ser a internet e os amigos mesmo.
Uma grande dificuldade além da falta de locais para a compra de ferramentes é um local para a compra de outros produtos, como por exemplo, material para a preparação de substrato.

Na internet até temos fontes, mas o preço do frete muitas vezes impossibilita a compra.
Pela segunda vez então eu preparei nesse fim de semana uma pequena quantidade de tijolo moído que deve durar algum tempo até eu ter tempo de eu ir novamente até a casa de minha mãe em Rio Novo (cidadezinha a 50Km de JF).

Aí abaixo posto os "procedimentos" que uso para se obter tijolo (ou telha) moído com uma boa granulação e por um preço MUITO acessível: de graça!
Obs: tijolo tem um maior rendimento que telha, a telha é muito dura e além de dar mais trabalhgo para a preparação, mais pó é perdido no processo.

Passo 1: Encontrar tijolos velhos, quebrados ou que ningém vai usar



Passo 2: Encontar algum objeto pesado e com boa área de contato (no caso eu usei esse antigo suporte de antena de TV, que nada mais é que uma base de concreto com uma haste)



Passo 3: Quebrar os tijolos em lascas antes de começar a moer


Passo 4: Moer (aconselho o uso de luvas nessa etapa hehehehe)



Passo 5: Com o auxílio de 2 peneiras, uma grossa e uma fina, coar o material do quarto passo. Conforme mostro no vídeo abaixo, o que realmente será utilizado será o que ficar entre a primeira e a segunda peneira.


 Detalhe - peneira grossa:

Detalhe - peneira fina:


Vídeo mostrando o processo:


Passo 6: Depois de feito isso, repetir os passos 4 e 5 até que não haja mais cacos grossos sobrando na peneira grossa. Por fim, sobram alguns cacos mais finos, mas que ainda ficariam na peneira grossa, mas que já estão com um tamanho razoável, esses eu misturo com os cacos mais finos retirados antes.

O resultado final é esse:

Infelizmente cerca de metade dos tijolos viram pó que não tem muita utilidade no bonsai e acaba sendo jogado fora:

De início pensei em usar misturado na areia grossa, mas pensando bem depois axei melhor desprezar essa parte, pois esse tipo de terra vermelha se compactaria muito fácil, e poderia prejudicar o substrato, então foi pro lixo mesmo! hehehe


É isso aí, espero que tenham gostado e que seja útil esse "tutorialzinho" de como conseguir tijolo moído pra fazer um substrato bem drenante pras nossas plantinhas!
Grande abraço!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Post de inauguração!

Enfim eu criei um blog pra expor e trocar idéias sobre os meus bonsais e também sobre Juiz de Fora.
Enrolei muito até começar ele, mas axo que agora eu animo!

Inicialmente gostaria de parebenizar o trabalhos dos companheiros juizforanos empenhados na criação do clube Bonsai Juiz de Fora!
Bruno, tive a liberdade de pegar do seu blog a logotipo do Bonsai Clube ok? =D

Como post inaugural vou colocar aqui uma das minhas plantas que eu mais gosto! Uma espécie que tenho curtido muito trabalhar e logo logo vou adquirir mais mudas! hehehe

Aí vão algumas fotos da minha Buganvillea, Primavera, Buguevile e etc

Aqui está ela quando eu comprei a quase 1 ano atrás, ainda no saquinho preto:

Não tirei muitas fotos na época, mas o tronco principal dela era +ou- da espessura do meu dedinho mindinho.

Aqui está ela na minha mão sendo preparada para o transplante:

Olhando apra o nebari dela acabei não gostando muito da distribuição das raízes. Mas não desanimei! Uma das raízes mais grossas, disformes encaixava bem em uma pedra que eu havia recolhido a pouco tempo e então pensei, porque não tentar uma raíz sobre pedra?

Essa foi a tentativa:
Depois disso ainda enrolei tudo em plástico filme e enterrei num substrato bem drenante e num "vaso" de treinamento fundo:


Depois dessa foto eu dei uma inclinada no tronco dela pra aproveitar suas "curvas" hehehe.
E aí ela ficou por meses sem intervenção nenhuma, apenas água, sol e adubação (NPK 04-14-08)
A danada reagiu muito bem, brotou bastante e deu uma boa desenvolvida, deixei ela aos cuidados de minha mãe e provavelmente muita rega resultou nessas folhas enormes das fotos:





Gostei bastante do movimento que ela tem e provavelmente a segunda foto aí de cima será a frente dela. Agora estou aguardando a primavera para fazer o reenvase dela, levantando a pedra. Quando for uma época boa também pretendo dar uma boa poda nela nos galhos já lignificados, pensei em fazer isso agora, mas estou em dúvidas... se os amigos puderem dar uma ajuda agradeço!

Abaixo segue um guia retirado do fórum Atelier do Bonsai do nosso grande amigo Mario Leal

- Nombre científico o latino: Bougainvillea glabra
- Nombre común o vulgar: Buganvilla, Buganvilia, Boganvilla, Trinitaria, Bugenvil, Dania, Flor de papel, Santa rita, Veranilla

- Familia:
- Nyctaginaceae (Nictagináceas).

- Origen:
- Brasil.
- La Buganvilla es una trepadora que forma un tronco con los años.
- Hoja perenne, pero puede comportarse como una especie de hoja caduca si se cultiva en climas más frescos que el Mediterráneo.

- Existen variedades con el follaje variegado verde y crema.
- Lo ornamental de esta planta son sus flores, mejor dicho, las brácteas, que son los apéndices de color rosa, malva, carmín, rojo, etc., según la variedad, que rodea a la verdadera flor, la cual es minúscula y sin valor decorativo.

- Luz:
- A pleno sol para florecer.
- En interiores sólo cuando la luz es muy intensa, junto a una ventana o invernadero muy soleado, aunque lo más probable es que florezca con dificultad o incluso que no florezca, pues necesita mucha luz para florecer y, como hemos dicho, muy intensa.

- Temperaturas:
- Procede de climas subtropicales de América del Sur. Proteger de las heladas.

- Humedad:

- No hay que pulverizar las hojas ni mantener ambientes excesivamente húmedos de forma artificial porque provocaremos que un aumento exagerado del tamaño de las hojas y una reducción de su floración e incluso la pérdida de las flores.
- De hecho hay que evitar mojar sus flores con el riego porque si se mojan, se caerán.

- Substrato:
- Una buena mezcla de substrato para la buganvilla podría ser un 35% de arena de grano grueso o material equivalente (tierra volcánica, etc.) y 65% de mantillo.
- Poner en el fondo de la maceta de una capa de piedras y luego otra de grava para facilitar el drenaje.

- Riego:
- Con el calor del verano se sumerge la maceta en agua hasta que no aparecen burbujas de aire en la superficie del agua.
- No debe ser el riego tan frecuente como otras plantas, ya que la buganvilla se deshoja cuando se la riega en exceso.
- En invierno, escaso, pero sin dejar secar del todo.
- Inmediatamente antes de la floración dejar de regar durante una semana para favorecer el desarrollo de los brotes florales.

- Abonado:
- Desde finales de primavera hasta finales de verano se abona cada 15 días con abono líquido para bonsái, incluso durante la época de floración.
- En el periodo de reposo invernal, la bouganvillea no debe ser abonada.
- Reanudar el abonado en primavera, cuando comiencen a verse las primeras flores.
- No abonar una planta recién trasplantada, hay que esperar a que brote.
- Podemos ayudar a reducir el tamaño de las hojas, además de con una buena exposición exterior a pleno sol con el suministro de abonos más ricos en fósforo (P) y potasio (K) que en nitrógeno (N) para no fomentar el desarrollo de sus hojas.

- Poda:
- Las flores aparecen en las ramas nuevas del año, por tanto, es recomendable dejar crecer los nuevos brotes durante todo el periodo vegetativo para conseguir que sus ramas maduren lo suficiente para producir la floración en sus extremidades.
- Desgraciadamente tendremos que elegir entre obtener floración y modelar la forma de sus ramas.
- Como las hojas son alternas, debemos tener en cuenta la dirección que tenga la yema que nace de la primera hoja de la rama tras la poda, de tal forma que siempre podaremos por encima de una hoja que tenga una yema hacia el exterior de la copa o hacia la dirección deseada.
- La poda drástica es mejor hacerla a finales del invierno, justo antes de la primavera.
- Aunque aguanta bien la poda de ramas en cualquier época del año, la más adecuada es después de su floración, entre la primavera y el final del verano, acortándolas hasta 2 o 3 hojas, cuando haya desarrollado de 6-8 hojas.

- Alambrado:
- La colocación de ramas mediante el alambrado es complicada porque sus ramas se lignifican con rapidez, volviéndose poco flexibles y quebradizas, por lo que el modelado de la buganvilla es mejor realizarlo mediante una planificación de podas en años sucesivos.
- La época más adecuada para el alambrado es en primavera.
- Las ramas semileñosas son las que se atan mejor con alambre. Las leñosas o muy gruesas son casi imposibles de doblar.
- Si decidimos alambrar alguna rama joven, hay que vigilar las marcas del alambre en la corteza debido a la rapidez con la que engordan y crecen.
- El alambrado no se debe dejar en el árbol más que unos meses (entre 3 y 5).
- Alambrar lo justo y sólo cuando otras técnicas de modelado no puedan utilizarse o no hayan conseguido los efectos deseados.

- Trasplante:

- Cada 2 ó 3 años, al comienzo de la primavera. En los ejemplares cultivados en climas tropicales o subtropicales puede aumentarse la periodicidad hasta trasplantarla incluso anualmente.
- También podemos trasplantarla a principios de otoño o antes de la aparición de nuevos brotes.
- Entre la poda de ramas y el trasplante (o viceversa) debería existir un intervalo mínimo de tiempo para no acumular demasiadas operaciones agresivas a la vez, por ejemplo, 3 semanas.
- Durante el trasplante conviene sanear bien cualquier parte de raíces podridas y podar las ramas no deseadas para reducir su copa.
- Si la poda de raíces es muy grande, convendría quitar hojas en la misma proporción que las raíces eliminadas.
- Hay que tener cuidado de no podar drásticamente las raíces durante el trasplante, podando sólo las raíces más gruesas y dejando las más finas.
- Es conveniente proteger el árbol después del trasplante durante un par de meses, situándolo en un lugar muy bien iluminado pero evitando la exposición directa al sol.

- Plagas:
- Pulgones verdes, cochinillas, Mosca blanca, Araña roja, etc.
- Enfermedades:
- Oidio (manchas blancas por un hongo).
- Clorosis: provocada por la falta de hierro y otros micronutrientes, como manganeso o zinc.
- La Buganvilla es sensible a la falta de hierro (clorosis férrica) por lo que es aconsejable utilizar, cada cierto tiempo, quelatos hierro con el agua de riego, evitando utilizar aguas con exceso de cal, ya que dificultan la correcta absorción del hierro.

- Multiplicación:
- Esquejes leñosos en invierno. En climas fríos será necesario calor constante (20ºC) en un invernadero. Tardarán unos 3 meses en enraizar.
- Esquejes tiernos o semileñosos, de unos 10 cm, al comienzo de la primavera/verano. Si todo va bien, enraizarán a las 4 ó 6 semanas, aunque algo de calor de fondo a 15 ºC hará que sea más corto este período.
- El uso de hormonas de enraizamiento en los esquejes aumenta el porcentaje de arraigo.
- Acodo aéreo con musgo a finales de invierno/principios de la primavera.


http://www.infojardin.com/fichas/bonsai/bougainvillea-glabra-buganvilla-trinitaria-bugenvil-bonsai.htm